Dia Nacional da Mulher
30 de Abril
LEI Nº 6.791, DE 09 DE JUNHO DE 1980.
Institui Dia Nacional da Mulher
O
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço
saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º
Fica instituído o Dia Nacional da Mulher, a ser comemorado anualmente na data
de 30 de abril do calendário oficial, tendo como objetivo estimular a
integração da mulher no processo de desenvolvimento.
Art. 2º
Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º
Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília,
em 9 de junho de 1980; 159º da Independência e 92º da República.
JOÃO
FIGUEIREDO
Durante uma conferência na Dinamarca, há cem anos, foi
instituído o Dia Internacional da Mulher, para lembrar as 130 operárias que
morreram queimadas em Nova York, em 8 de março de 1857, em uma fábrica de
tecidos, por reivindicarem melhores condições de trabalho. Mas apenas em 1975,
um decreto da Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data.
O 30 de abril, que assinala o Dia Nacional da Mulher, é uma
homenagem à data de nascimento de Jerônima Mesquita, nome desconhecido para
muitos.
E
quem foi Jerônima Mesquita?
Foi
uma das ilustres brasileiras que viveram no início do século 20. Nascida em
Leopoldina (MG), aos 30/4/1880 foi, ainda moça, concluir seus estudos na
Europa. Retornando, após observar outro tipo de vida, não se conformou com a
situação preconceituosa imposta às mulheres de sua terra natal. Dotada de
inteligência, perspicácia e muito diligente, Jerônima se uniu a um grupo de
mulheres combativas e fundou o Conselho Nacional das Mulheres. Foi sufragista e
lutou para que, em 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, pudessem votar.
Engajou-se em frentes de assistência social, sendo uma das fundadoras da
Pró-Matre, hospital beneficente que tinha por objetivo acolher gestantes
pobres. A matriz foi no Rio de Janeiro, mas hoje, há hospitais com esse nome em
muitas cidades brasileiras; fundou, também, a Associação Cruz Verde e lutou contra a fome, a febre amarela e a varíola no
início do século 20. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde morava,
em 1972
A Lei 6.791/80, que criou o Dia Nacional da Mulher, no entanto,
só foi sancionada pelo último presidente militar, João Batista Figueiredo. A
data havia sido aprovada no Congresso Nacional após a mobilização de 300
mulheres, em 1972, que consideravam oportuno ter mais uma data, além do Dia
Internacional da Mulher.
Esse
é o dia da mulher brasileira, exaltada por sua beleza e exuberância. Foi
lembrada pelos mais calorosos poetas, pelos mais doces cantores e pelos mais
sábios pensadores, fazendo o mundo se render aos seus encantos. Hoje mais do que nunca é uma heroína silenciosa.
Trabalha fora, para ajudar no sustento do lar. Cuida da harmonia do lar. Das
relações familiares. E encontra tempo para apoiar os necessitados, estudar para
seu próprio crescimento e contribuir para uma sociedade mais justa.
Mulher
Estrela, parabéns pelo seu dia!
Homem
da Estrela, parabéns por reconhecer o valor e caminhar com elas, lado a lado,
construindo um futuro melhor. Vocês verdadeiramente vivenciam o espírito
maçônico de igualdade, fraternidade e liberdade.
Pesquisa:
Site: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abril/dia-nacional-da-mulher-3.php; pesquisado em 18-04-2013 às 17:00 horas.
São Paulo, 30 de Abril
de 2013.
Márcia Batista Purificação
DM do Capítulo São Paulo n.° 1 da
OEO
XIV Gestão – 2013 “Caridade e
Diligência”